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Uma analogia sobre relacionamentos

Quando conhecemos alguém e nos apaixonamos, gostamos de assemelhar a paz que sentimos em relação a outrem, à amor. E passamos um tempo dedicando nosso tempo a esse alguém, assim como segurar um elástico por muito tempo, e quem não soltar se machuca. E então um belo dia, um dos dois se cansa de se dedicar tanto, e o relacionamento torna-se unilateral, a princípio o lado que sofre se alimenta de pequenas partes da presença, e se alimenta com as pequenas partes de reciprocidade que vai se tornando extinta, alimenta uma esperança exacerbada, do parceiro voltar a se comportar como no início do relacionamento, e se culpa por ter perdido as rédeas. Existem casos que o tempo conserta tudo, e tudo entra nos eixos como mágica, mas em outros, as pessoas continuam insistindo em algo que não dá mais certo pelo medo de ficar só.
Às pessoas não mudam porque você se comportava de um jeito, ou disse algo, elas simplesmente ora se importa, ora não mais. É comum fecharmos os olhos e ver o melhor nas pessoas quando estamos apaixonados, eis que surge o famigerado ditado popular: "O amor é cego".
Então o lado que está cansado de se dedicar decide que chegou a hora de pôr um fim, e há resistência do outro lado, o lado que soltou o elástico. Como uma árvore: "Nunca olhei muito para esta árvore, mas não quero que a cortem, pois me fazia sombra, e me é agradável tê-la aqui." E infelizmente na vida também é assim, há pessoas que só apreciam a sombra, e não a árvore.
Lei da natureza: Uma hora as folhas secam e vão embora, naturalmente com o vento e novas folhas surgem.
Não se prenda a alguém por medo de ficar sozinho, nós nascemos sozinho e eventualmente morreremos sozinhos, aprenda a se libertar do que te prende, e não te deixa voar, não se torne uma árvore na vida de alguém, só porque a sombra é cômoda a ela.

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