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Thomas Mcdonell

Hey, Firstly I dont know if you are Thomas or his accessor, or something like this. By the way I'm so glad that you liked of my drawing, maybe someday I give you personaly. I wanted write something for you beautiful, something so hardly beautiful, that you would ask for yourself how can be possible put it into word, but I dont know how begin a letter for you, because you probably heard every type of declaration of love that exist, from your fans and that would be one more for your colection of cliche, so here we go.

You have no idea the joy that gives me anxiety that adds to each letter of your answer, fear, anxiety, affection, insecurity and the desire to drop everything and go to you. But I can't go your way and don't even know where to find you, or even if you are real. But deep into my heart I know you are, and isn't the Angel that my mind reflect of you. What I know is that I am here and you are there, somewhere, ignoring my existence by simply not knowing it.


Something tells me it makes more sense when you show up in one of my pages or some of the TV channels accidentally or as something preordained by my fantasy destination that brings you close to forever even though there are 150 states away. This distant approach that reminds me that I can write a million letters that will never be read, but you makes me want to describe feelings that never gonna be felt fully. I can't help i wish could see your face, then I see, and I die with Finn, every time that I saw that ep.


But I feel, even if you don't know me, Even I dont know you even if you, even if you haven't a chance to meet my drama and my fears and everything else that makes me perfect for you. So perfect, so unique and so full. I won't beg for love or attention, like all these girl, or beg for an answer to your instagram or twitter. I'll let all these feelings are reflected in the admiration I feel for you. And regret, because after all, all I wanted was just to let you know.

Me deixe em paz com minha paz

Eu não bebo pra te esquecer não, eu bebo pra lembrar, bebo pra criar coragem e te ligar e vomitar aquelas verdades que eu ensaio todos os dias na frente do espelho. Eu bebo porque não posso correr o risco da sobriedade me fazer indiferente a vida inteira. O seu silêncio ensurdecedor me causa ânsia de vômito. Pessoas encima do muro me assustam. Tenho medo da dualidade das suas intenções que ora me quer, ora muda de idéia, me faça querer sentar e esperar que as suas idas e vindas parem em mim. Preferia mil vezes a clareza do seu "não te quero"  do quê o malefício da dúvida. Você gosta de mim, mas você ama ela... Não, você não a ama, isso é coisa da sua cabeça. Não pense que eu quero compartilhar minha felicidade contigo naquelas manhãs chuvosas de domingo. E também não pense que eu quero a sua felicidade barata, proveniente de um amor genuinamente inexistente. Eu só queria reencontrar meu equilíbrio, e ele não está em você. Então deixe em paz meu coração, ele é um oceano indíco de expectativas. E a sua displicência São ondas sísmicas. Mudar de idéia não te santifica. Fingir que não aconteceu não te faz menos culpado. Mudar de calçada ao me ver, não te faz me querer menos. Portanto não me bagunça não, te deixo chegar, mas fica aí na porta, me deixe em paz com minha paz, enquanto eu sento e me arrependo de te querer infinitamente como um milhão de estrelinhas querem a escuridão para serem notadas. Mas andar em uma corda bamba é arriscado demais pra quem já caiu demais. E pra quem mora num abismo, sua superfície escassa, é pouco demais para mim.

Metades vazias não me completam

Me desculpe, mas eu não sei ser metade. Eu não sei doar apenas uma parte de mim. Só me entrego completa e por inteiro. E não aceito nada menos em troca. Sou completa de mais pra aceitar migalhas de alguém. Eu te amei sim. Te amei muito, pra falar a verdade. Me fiz pequena pra te fazer caber em mim e fiz isso de graça. Só pedi que você correspondesse, que cuidasse de mim como cuidei de você. Mas você só me ofereceu uma porcentagem pequena demais pra fechar negócio. E, meu bem, eu sinto muito. A saúde do meu coração e a minha sanidade valem mais do que um ou dois beijos seus nos fins de semana que você decidiu não sair com seus amigos.
Eu te dei espaço, eu derrubei os muros, abri as portas. Eu te ofereci meio caminho andado e você só soube dar pra trás. Não sei se você tem medo, se ficou assustadinho quando encontrou alguém que era mulher demais pra você, que foi honesta o suficiente pra dizer o que sentia e o que queria. E que não aceitava menos do que aquilo. Eu só sei que você teve medo. Correu. Dizendo que não estava preparado. Bem, você está certo. Você não está preparado. O risco é demais pra você, mesmo que você já não tenha muito a perder.
Mas não se preocupe, eu entendo o seu lado. Se doar pra alguém por inteiro não é tarefa fácil, exige bravura, e não é todo mundo que se arrisca. Agora é sua vez de entender o meu lado também. Entender que ceder demais uma hora faz a corda arrebentar. Que pular de cabeça em piscina vazia causa traumatismo craniano. Entender que se você não tem coragem o suficiente pra dar a cara a tapa, não sou eu quem oferecerei meu rosto.

(Autor: Aline Braga)

Não me deixe para depois

Você não precisa responder aquela ultima mensagem, ou se quer me mandar mensagens na quarta à noite. Você não tem mais que inventar uma desculpa para não me ver, aquela foi a ultima vez. Você não têm que perder o seu tempo em me perguntar sobre o jogo, o tempo, o clima, porquê eu não quero cair no sono e esperar uma mensagem sua quando eu acordar. Você não tem que ficar na defensiva quando eu involuntariamente ser fofa com você. Do quê você tem medo? Não responde não, eu não quero saber. Sabe qual a nossa diferença? Eu sei exatamente o que eu quero, e você não. Eu prefiro não levar nada à sério que não meu cursinho de alemão. E você? Existe algo que você leve à sério? Mas eu não te culpo não, se tem uma coisa que eu aprendi é que ninguém tem a obrigação de corresponder as expectativas que depositamos nelas. E quer saber? não vale apena mendigar atenção de quem ta distraído demais olhando para si mesmo. Estou cansada de tentar prolongar nosso assunto pra sentir que te tenho por perto. Sua pseudo presença é pouco demais para mim. Eu não preciso disso. Eu não sou um livro que você deixa para mais tarde. Não sou um troféu que você guarda na sua estante, e deixa empoeirado ali. E eu não quero, não posso e nem serei mais um decalque no seu lap-top, ou um enfeite na sua lista. Certa vez eu li que quando precisamos nos esforçar pra que um monólogo vire um diálogo é hora de parar, e aqui estou eu, levantando bandeira branca. Levanto bandeira branca pelo simples fato de não saber lidar com metades, metades inexpressivas, metades vazias. Eu sou um poço de expectativas, e você não é ao menos um eco do herói-cafajeste que a minha mente projetou há uns anos atrás. Você é apenas um garoto, sem dimensão nenhuma, sem nenhuma profundidade para o oceano pacífico de emoções que eu sou.
Sabe aquela noite? Que você me beijou? Sim aquela noite... Acabou sendo tudo tão estranho e tão estranhamente mágico, sim mágico, no sentido clichê da palavra. Fazia tanto tempo que eu não me sentia assim, que quando eu voltei para o meu quarto eu senti saudades de você. Mas ai eu acordo pra realidade e vejo que aquele herói destemido, engraçado, superestimado cheio de atributos que eu inventei na minha mente, nunca saiu de lá. Na vida real você é só um cara, com umas manias estranhas, defeitos e uns problemas emocionais, preso a um relacionamento com o vazio. É bom se sentir preso a alguém? Por que você me beijou? Não era mais fácil abrir a porta pra eu ir embora e se despedir com um sorriso no rosto? Eu não vou implorar pra que fique, não vou brigar com meu orgulho, pra encerrar outra noite escrevendo um texto sobre finais que nem tivereram um começo. Não espere também que eu implore atenção, ou se quer invente qualquer assunto pra sentir que tá tudo bem entre nós.
Eu sou o exagero em pessoa,
Eu amo incondicionalmente,
Eu quero incondicionalmente,
Eu odeio incondicionalmente...
Sou 8 ou 8000, quero tudo e quero agora, eu tenho urgência em ser feliz agora. O depois é inpalpável. O depois está repleto de incertezas, e eu fujo de interrogações. Eu quero o que é leve, sem poréns, sem contrários, sem paradigmas. Eu fui transparente demais pra admitir que eu te queria, Mas eu não permaneço onde não existe reciprocidade. Eu sou a própria inconsequência, mergulho em meio ao caos e gosto, mas eu não posso mergulhar em meio a sua superfície rasa, isso se chama autodestruição, e autodestruição é para os altruístas. A monotonia da sua vida mais ou menos nunca me atraiu. Sou intensa até a última célula do meu corpo, amo demais, sinto demais, quero demais, odeio demais, te quero agora, amanhã eu não sei. Eu sou assim, isso te assusta? Me dê um sim ou não. Mas nunca um talvez.

Saudades

Hoje depois de alguns meses e uns quebrados, depois de tanto me cortar com o seu pseudo-amor-inconstante e não sentir nada além de indiferença, doeu. Doeu porquê você está feliz, e a realidade é dolorosa, a verdade é que eu sou a covarde que tem medo disso tudo. Medo do que você me faz sentir. Medo do que você ainda me faz sentir. Do desequilíbrio emocional que você trás junto a tempestade catastrófica de borboletas no estômago. Quase esqueci de mencionar que tive que ser forte, e engolir o choro, porquê você parecia feliz, e no fundo, bem no fundinho queria acreditar que você ainda tinha saudades. Por isso superdimensiono as suas palavras a última vez que nos falamos "Eu queria que fosse você." E me me afasto por não ser forte o suficiente pra te manter por perto. Ai você me beija, e eu fujo por fraqueza, acabo dando as costas para o que eu mais queria, porquê eu simplesmente não posso deixar você entrar. E sei que um dia vou sofrer a dor de te ver com ela novamente, e desta vez mais feliz do que na foto, e quiçá mais feliz do que na época em que você me buscava no portão do colégio. E eu vou lamentar, e odia-la, porque ela teve a coragem que eu não tive. Já consigo enxergar vocês dois sorrindo, em algum lugar, e vou torcer pra que os seus signos não combinem, porque não posso te sequestrar e dizer tudo aquilo que tá engasgado aqui, desde quando você me deixou no meu portão naquele 5 de julho. Talvez não doa tanto assim, porque no fundinho da minha alma eu sei que o amor nunca dura. Não é amor né? Por que a minha covardia não me permite escrever outro final para essa história? Por que a sua covardia me faz acreditar que você seguiu em frente mesmo? Eu te odeio, odeio porquê não posso te amar, odeio porque tenho medo de perder o controle e encerrar uma terça feira, escrevendo um texto pra você. Te odeio porque vocês combinam. Te odeio porque você tá deixando a barba crescer. Te odeio porque não posso perguntar de você pro seus amigos, sem transparecer que ainda me importo. E acabo assim me odiando também. Porque é mais fácil odiar, do que admitir que te quero de volta. Do que lutar por você. Assim eu vou seguindo… Alimentando raiva pra mascarar nossa história atrás daqueles refrões. Me mantenho longe, mas no fundinho queria me prender a você. E guardo aqueles infinitos textos que eu só queria que você soubesse. Digo aos 7 ventos as inverdades que o meu próprio orgulho inventou. E, que saber? Eu nem penso mais em você! Estou melhor agora! A gente nunca deu certo! Espero que seja feliz! Eu te odeio! Eu grito pra dentro pra ver se o meu próprio coração escuta. Uma mentira repetida mil vezes, uma hora se torna verdade. É difícil acertar o ponteiros entre o amor e o ódio. Quem escolhe viver de orgulho precisa se acostumar com as despedidas. A verdade é que eu prefiro te odiar a ter que admitir que te amo, sempre amei e sempre irei amar. É mais fácil assim. Hoje mesmo eu estou morrendo de saudades. Mas você nunca vai saber.

Porque, assim como o café, o amor também não serve frio. 

Não pense que eu estarei aqui para sempre, enquanto você brinca de não saber o que quer. Para sempre é muito tempo.
Eu não consigo reprimir as coisas que eu sinto, eu preciso pôr pra fora, sou como um vulcão prestes a erodir. Não sei lidar com pessoas vazias. Sou pronfunda e densa, e minha inconsequência não me deixa pensar duas vezes antes de pular em pessoas rasas. Vazias como a sua pseudo-liberdade idiota. Talvez esse seja o nosso problema, eu sou completa demais pra sua vidinha mais ou menos. Eu sinto, eu penso, eu falo, isso te assusta né? "Tô invadindo seu espaço? Desculpa. "Estou me precipitando?" Estou. Mas não se sinta pressionado só porquê eu não quero mais interrogações, eu quero respostas. Essa fui eu, durante todo esse tempo, me desculpando por que mesmo? Você põe uma parede de gelo entre nós, e a pinta de cinza, e a minha missão é ultrapassa-la enquanto você se diverte com minhas inúmeras tentativas frustradas. Pra quê? Enquanto eu me sento e espero derreter essa geleira, pra você não me perceber entrando na sua vida, mas você não percebe que eu estou saindo. Eu queria ligar pra você, e te falar sem pausas tudo que eu ensaio toda vez que você me magoa, tudo o que eu deveria ter dito no nosso último pseudo encontro, aliás eu estou cansada de tantos pseudos. Mas nunca digo pra não te magoar, afinal você não me faz mal por mal, você me faz mal, por bem. No fundinho do seu coração encima do muro, só existe um menino assustado. Como uma criança com medo do escuro. Você não merece que eu transborde essas palavras, você não merece não, fica aí longe de mim e de toda confusão incógnitiva demais pra sua mente limitada. Não vem atrás não, deixa eu pensar que você me quer longe de você e da sua vida "perfeita" demais, pra mais um figurante, porque eu não quero ser mais um decalque no seu celular. Sabe qual é o meu problema? Eu estou cansada de ser mais um capítulo na história dos outros. Então é isso, tô te escrevendo! Sempre fui mais segura com as palavras. Tô te escrevendo pra talvez um dia te enviar, mas to escrevendo pra ficar salvo nas minhas notas. E não é sobre você dessa vez, é sobre mim. Sobre o quanto eu sou boa demais pra você! Sobre como eu não preciso usar cinco centímetros de saia e um decote no umbigo pra ser mulher; Sobre como, ainda assim, só eu sei fazer você rir. Sobre muitas coisas, mas principalmente, sobre quantos homens eu poderia estar saindo nesse exato momento. Não é com você, é comigo sabe? Por exemplo, Eu te idealizo nesse momento como o melhor, não que você seja. Acho legal você brincar de não saber o quê quer,   mas se eu fosse você não teria tanta certeza que me tem, assim! Talvez ninguém tenha te avisado ainda, então desculpa se eu vou te dar essa notícia sem te preparar antes, mas tudo o que vai volta, mas eu não sou um boomerang. Só queria te dá um conselho, em nome da nossa amizade, tira uma mão da liberdade e segura um terço. Fica assim, agarrado nas duas coisas sabe? E reza, reza muito pra não aparecer ninguém que mexa comigo enquanto você fica ai brincando de não saber o que quer. Porque eu transbordo amor, e ainda que não seja o seu, essa é a minha essência! E você não deve acreditar muito na idéia do "tudo o que é verdadeiro volta.", pelas tantas vezes que eu jurei que seria a ultima vez que eu deixei os seus olhos me enganarem, mas um dia vai ser... Mas deixa eu te lembrar mais uma vez: se eu for, eu não volto.

Ao meu amado clube brasileiro

Quase tudo aqui vai mudar. Aqueles jogadores vestidos de vermelho, branco e preto logo irão embora. O cara gritando na ponta do gramado também. De alguns deles nós vamos nos lembrar, outros passarão despercebidos. O adversário também há de mudar tantas vezes, assim como o campeonato e todo resto. Mas sabe de uma coisa? Isso tudo não tem mesmo importância. A única parte dessa história que não muda fica do lado de cá do alambrado. O que não muda, não se
apaga, não se explica, não se mede. O sentimento, as histórias, a paixão que desafia qualquer racionalidade, a fé que não se acaba. O último fio de esperança da reviravolta do 45m do segundo tempo. Daqui uns dias começa outro campeonato, e sei que do lado de cá tudo vai continuar como sempre foi. Meu time vai ganhar, mas também vai perder. Eu vou chorar mas também vou rir. Quando eu não tiver mais motivos pra acreditar em você, vai ser quando vestir minha camisa, alguém vai me ver saindo de casa e me questionar o porque de ainda vesti-la. Aí eu vou sorrir, e seguir meu caminho, porque não sou tola de tentar explicar o que nem eu mesma consigo entender. Mas acho que é a fé pelo meu time que não apaga. E tudo vai continuar como antes, muito amor de fora, muita falta dele lá dentro. E se um dia, daqui muitos anos, essa falta de amor e competência deles conseguir acabar com o meu time, então ai sairei vestida com minha camisa mais uma vez, sentarei e relembrarei nossas histórias, nossas lindas histórias dos milagres do nosso goleiro, até quando não dava mais. O gol do Centenário contra nosso rival. A história do time cujo eu não tinha motivos para amar, e amava. A história do time que não tinha forças para jogar contra o maior rival, e jogava. O time que tinha tudo para dar certo e não dava. A torcida que tinha tudo para acabar e continuava. A história da camisa mais linda do mundo, da torcida que não tinha apenas um time, e sim um time de heróis. A história do time do meu avô, dos meus amigos, da minha infância. E mesmo quando todos desistir de você, sei que eu estarei lá. Porque eu te amo meu SÃO PAULO FC.

Uma ultima vez

Me Olha nos olhos uma ultima vez, diga que dispensaria seus parentes distantes para ficarmos à sós na sua casa, vamos planejar acampar sozinhos, e depois deitar sobre o capuz do carro do seu melhor amigo. Eu prometo não olhar pra você como nada além de um amigo. Me liga uma ultima vez, diga que me viu na rua, e que gostou da minha nova cor de cabelo. Você não precisa fingir que não se pegou, perguntando quem são aquelas pessoas novas nas fotos nas minhas redes sociais. Se você perguntar aos meus amigos, eles diriam que eu estou apenas seguindo em frente. Tudo bem se você quiser ir para longe, eu vou continuar frequentando os mesmo lugares de sempre, e vou sentar em frente aquele campo de futebol onde a gente costumava se encontrar, e imaginar como seria se você estivesse ali, mas como sempre vou assistir a sua imagem desaparecer aos poucos. Se você perguntar sobre mim para as pessoas que costumávamos sair, você vai ter sua resposta. Ela também está com saudade.
Se você ouvir minha música preferida, não precisa fingir que não se pegou cantando ela.
Eu juro, se eu fosse corajosa, pegaria meu telefone e te ligaria só pra ouvir sua voz sonolenta e desligaria em seguida antes de dizer que sinto sua falta. Quando seu despertador tocar amanhã de manhã, não finja não ter tido esperança em ver alguma sms minha no seu celular. Eu já não espero que seja você nas minhas SMS’s durante a noite. Sabe, desde que você resolveu seguir com sua vida, e me deixar perdida no seu passado, eu encontrei alguém, não vou mentir foi difícil deixar ele entrar e reparar a bagunça que você deixou, mas eu estou bem, ele me faz bem. Eu queria poder não lembrar de você quando passo em frente aquele campo de futebol onde nos conhecemos. Eu queria parar com essa mania estúpida de ver seu rosto em todo mundo que eu vejo. Queria ter coragem de te enviar uma sms de boa noite. Queria poder passar em frente sua casa e perguntar seu pai sobre você. Queria saber como você está. As vezes eu pergunto aos seus amigos sobre você. Eles dizem que você está bem, que finalmente encontrou alguém, também me disseram que você está menos festeiro, anda com o olhar vago, e não saí mais de casa. Hey será que dá pra parar com isso?

Você um dia me  disse que nunca se apaixonaria, naquela época eu jurava que tu era o cara certo. Você não era, era? Esses dias me peguei olhando pra aquele short vermelho que você dizia ficar lindo jogado no chão do seu quarto. Eu ria e dizia que isso nunca aconteceria. Mais uma vez você me contradizendo. Vamos lá pode me chamar de estupida por ter acreditado naquelas promessas que eu nunca saberei se eram reais ou frutos de uma imaginação muito fértil. Eu não me culpo você sabia como ser encantador. Eu amava o cheirinho do seu cabelo. Me lembrava ao cheiro que senti uma vez em uma prateleira de meias. Sinto falta do seu cabelo bagunçado, de como você arrumava o cabelo. Sinto falta da sua roupa amarrotada jogadas no chão e o seu jeito convencido de falar que eu estava apaixonada por você. Você sente falta do meu jeito esnobe de dizer que tu era iludido? Sinto falta até do seu sorriso falso fingindo achar graça dos meus tuits. Eu amava a sua mania de me contradizer e de achar que estava sempre certo. Eu amava aquela sensação de insegurança quando você não me ligava. Mentira, eu não amava, era horrível passar o dia todo deitada na minha cama procurando alguma distração pra fingir que eu não queria saber o que você estava pensando.
Chega uma hora em que a gente tem que deixar o passado no passado. Suas fotos hoje ocupam o fundo de uma gaveta que eu nem abro mais. Deram sorte, porque se eu achasse estariam no lixo. Não tenho mais o seu número, nem você o seu contato nas minhas redes sociais, e parei com aquela mania estupida de querer saber de você para os seus amigos.
Ainda lembro do dia que você me deu carona embaixo do seu casaco pra fugir da chuva e acabamos os dois mais molhados ainda. Lembro daquela tarde chuvosa que você me beijou na chuva e confessou que curtia John Mayer. Lembro de você me perguntando se eu gostei de você e se eu ainda gostava. Nem precisava ter perguntado.
Lembro, infelizmente, daquele dia que te vi com outra menina e rezei pra que fosse sua irmã perdida, adotada, reaparecida. E não era, nem sua irmã, nem prima, muito menos melhor amiga. Lembro tão bem, que sinto até um embrulho no estômago. Aqui as borboletas de tanto que batiam as asas, morreram de exaustão. Sabe, de todas as coisas que você me disse, à mais sincera foram as SMS’s que você não respondeu. Agora você vem me dizer que sente saudades? Agora deixa eu te dizer o que eu aprendi com você: Supera aí, isso também vai passar.

Carta a alguém que eu não conheço mais

Se esbarrar comigo pelas ruas do nosso bairro, não mude de calçada. Caminhe até a mim como você costumava fazer, e diga baixinho que adorou o meu novo corte de cabelo. E nós riríamos como dois amigos que não se vêem há muito tempo. E vou dizer que tu é bobo, e dizer o quanto adorava a sua barba por fazer. Com certeza vou encostar o meu nariz no seu cabelo, te olhar como alguém que estava com saudade do seu cheirinho. Mas como sempre, não vou dizer nada, você me conhece, eu sempre deixei que meus olhos falassem por mim. Diga que pensou em me ligar, que tem tanta coisa para dizer, que a vida não foi mais a mesma depois de mim, que às vezes sente falta das nossas conversas hás 2hrs am. Se você disser que encontrou um novo alguém, eu vou entender, eu prometo. E direi que ela é uma sortuda, por ter alguém como você ao lado. Se souber que conquistei algum dos objetivos que sonhávamos juntos, me ligue para comemorar. Se você concluir aqueles projetos que você tanto sonhava me liga para me contar. Pode ser as 2 da manhã, não tem problema, eu estarei com uma voz desanimada e sonolenta, mas eu vou rir e dizer que me orgulho do seu esforço, que sempre acreditei em você, e que sabia que você iria conseguir.
Se souber que ando triste ultimamente, me mande uma mensagem. Pergunte se eu estou bem, pergunte se pode fazer alguma coisa, se foi alguma coisa que você fez. E que está com saudade. E quando estiver triste, me ligue também, diga que se pudesse faria tudo diferente, voltaria para novembro, à época em que você me fez chorar. Não me deixe saber pela sua mãe que você está em um quarto de hospital e não quer me ver. Eu ainda preciso saber que, no fundo, você ainda precisa de mim. Eu quero acreditar.
Se sentir muita saudade, olhe meu número na sua agenda para matar a saudade, releia as cartas que esqueci, de propósito, na gaveta do seu quarto. Tente reencontrar nós nas linhas e entrelinhas das nossas histórias inacabadas. Relembre os momentos em que nada mais importava. Olhe para a cama dos seus pais, e lembre de quando não fazíamos nada além de ficarmos deitados ali, falando sobre o passado. Enquanto eu te olhava em silencio, planejando o seu futuro comigo. Olhe para as minhas fotos nas minhas redes sociais, e pergunte-se “como fui deixa-la sair da minha vida?” Se não lembrar o porque estava comigo, procure em nossas fotos. Lembre-se como você achava engraçado o meu jeito meiga e destrambelhada.
Se passar pela rua da minha casa pergunte a alguém se estou em casa. Diga que estava só passando e resolveu dizer um oi. Eu vou acreditar, eu juro. Eu vou sair para te ver no portão com uma regata branca, meu rabo de cavalo, e um short branco. Prometa que não vai implicar com o tamanho do short, e que vai achar engraçado quando me vir usando chinelos e meias, diga que eu fico linda desarrumada.
Quando voltarmos para aquele café que frequentávamos com nossos amigos incomuns, não finja que não me conheça. Beije meu rosto, e sente-se para conversar comigo, como se fossemos velhos e bons amigos. Se você não quiser conversar, tudo bem. Apenas continue atrás de mim, e mova a cabeça de um modo que nós possamos nos olhar ao mesmo tempo, deixe que nossas mãos se encostem despretensiosamente. Deixe que nossas faíscas falem por nós.
Se souber que vamos à mesma festa, não me evite. Não faça doer em mim, perceber que somos dois estranhos. Se me reencontrar nesse mesmo café com alguém que me faz sorrir, Sorria pra mim, que eu com certeza vou acenar discretamente, e desejar correr para você. Mas vou me conter. Peça ao garçom que me sirva a minha bebida preferida, e no guardanapo diga qualquer coisa. E eu vou saber que você sente saudade. Se nossos olhares se encontrarem, não desvie. Não aja como se a gente não se conhecesse.

Se me vir andando de mãos dadas com alguém, não me odeie. Saiba que uma história não precisa ter final feliz para ser bonita. E que eu te guardo com um carinho enorme naquelas fotos no fundo de uma gaveta que as vezes tenho medo de abrir e descobrir que sinto falta. Se tudo isso for muito difícil, saiba, então, que te entendo. Que tudo bem que mude de calçada, que diga aos outros que não fui nada pra você, que meu sorriso era falso, que meu jeito destrambelhado era ridículo, que meu cabelo loiro não era bonito o suficiente, deixe que seu olhar fuja do meu. Se sentar atrás de mim novamente no café, ria alto com seus amigos, diga que nunca se apaixonou, e flerte com a garçonete na minha frente. Olhe para a minha melhor amiga, e finja não me notar. Se eu puder, no entanto, te fazer só um pedido, faço esse: não mate tudo aquilo que a gente foi. E, aí, eu deixo que me esqueça em paz.
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