(...)
amor por amor não serve.
amor de cinema eu não quero, a dor que me conquista. sou quase masoquista sentimental.
suas palavras ferinas me fere e eu gosto,
se for bom no passo, te faço até uma canção.
vai, eu tô à toa.
me mata numa boa.
tudo bem,
tudo bom.
Paola. 21. Libra. Sou uma princesa prisioneira dos meus próprios dragões emocionais. E eu não preciso ser salva.
Poema sobre amor
Mas a vida tinha um plano, e separou a gente.
Sobre desatar
nós se desatam e atam o tempo todo pelos meus dedos finos, já não sei se estou desatando nós-dois-como-um ou apenas pontos enrolados em uma linha fraca e tênue entre a sanidade e a loucura ensurdecedora de gargantas rasgadas pelo prazer.
em algum lugar do espaço sideral, onde o tempo que passamos foi eterno e o calor dos nossos corpos juntos como um nesta união de sangue explodiu feito meteoritos, nós nos pertencemos sem ter de soltar para as estrelas outra coisa que não o som da sua voz rouca depois de uma madrugada preenchida com o suor de nossos corpos pelos lençóis, o som dos meus gemidos implorando por algo que passasse da vulgaridade simplória de combustão corporal.
explodimos.
e de repente você se desfaz pelo que chamamos de céu.
e de repente eu me desfaço pelo que chamamos de sol.
para efeitos de fins colaterais dos espaços galácticos, o que sobrou de nós foram apenas os lençóis umedecidos por prazeres egoístas, e um número vago na minha agenda.
Paola, lola, lolita...
Loa, você brinca de ser forte, mas você não é. você veste o seu vestido de ser única e autêntica, mas você é comum e tão igual aos outros como a maioria é. você teme o vazio e a solidão, mas se agarra neles como se fossem seu bote salva-vidas. você teme ser o que é e vira arco-íris. se transforma em várias e se torna quase uma multidão. Loa, você tem um país de personalidades em você. é escritora, atriz, bailarina e equilibrista. dançarina burlesca e constelação. escreve palavras tortas, poemas ruins e até e arrisca passos desajeitados e desarmônicos. és estrela destoante e interpreta tão bem quanto um bêbado finge sobriedade. Lolita, você coleciona corações partidos e cicatrizes porque não pensa antes de se jogar no abismo. você se entrega aos seus paralelismos e peculiaridades e vive se sufocando neles. Lola, você é uma árvore que escolheu crescer no concreto e isso te quebra e te deforma. você se apaixonou pelo mar e se jogou nele, mas esqueceu que você se afoga e se sufoca, enquanto ele continua tão denso como sempre foi. Loa, você tenta ser rasa pra sobreviver, mas continua se afogando, porque és profunda e não sobrevive a superfícies rasas.
se o prazer fosse uma droga, eu estaria me debatendo em overdose
(...) no chão frio do meu quarto
perdoa minha falta de espiritualidade
eu só quero que tudo se foda
e que você me foda
mas tá tudo há muitos anos-luz daqui
e quem sabe o que somos capazes de fazer
o quanto podemos matar
aquilo que não conhecemos
você teme minhas neuras noturnas?
talvez eu esteja cansada
eu fumaria seus pensamentos sorrindo
eu te queimaria sorrindo
você não me conhece
se jogaria mesmo assim?
Vai passar assim como as estações
Por um momento, você vai achar que ele é o cara certo, vai fazer planos que darão errado, vai se arrepender de ter se tornado tão inofensiva, vai chorar ao som de The Maine. Vai querer que todos os caras do mundo se explodam, vai passar o final de semana vendo comédia romântica, vai ouvir sertanejo universitário e querer quebrar o rádio quando a música te fizer lembrar ele. Vai se questionar todos os dias porquê foi tão idiota. Mas vai passar, como todos os seus amores, como toda dor incômoda que você achou que seria pra sempre, como todos desamores, que hoje são cicatrizes.
Um milhão vezes zero é zero
Não vou atrás de ninguém, não mais. Nunca mais. Estou cansada de colocar toneladas de intensidade onde não tem nada. Estou cansada de correr milhas pra quem não dá um passo em minha direção. Cansada do velho clichê, de se doar por completo e receber em troca metades, metades vazias. Sinto falta de me apegar a alguém, mas eu me conheço, o sentimento recíproco me assusta, e eu prefiro me manter assim, longe de qualquer coisa que se pareça com amor, prefiro amar sozinha, sem a necessidade de reciprocidade, eu amo melhor quando me livro da pretensão de pertencer a alguém. Eu gosto de sentir que tenho alguém, mas não gosto da idéia de ser de alguém. Eu sou desastrada, sou destrambelhada, estabanada, eu estrago as coisas, eu atrapalho tudo o que está certo, eu bagunço o que levei anos para consertar, eu confundo paixão com amores. Eu não corro atrás, porquê meus pés estão cansados, esses saltos me incomodam, coração vazio é melhor do que coração partido. Eu rego minhas flores, e nem espero a primavera. Na falta de lágrimas eu choro essas palavras, na falta de palavras eu vomito minhas frustrações.
Eu te quero longe de todas as estrofes, todos os refrões, todas melodias lentas, todos os filmes com final feliz. Vou cessar minha armadura, mas eu te quero longe. Eu que te amo indiretamente, idiotamente, te quero longe. Não quero saber se você está com outra, com outras. Se seguiu em frente ou se ainda pensa em mim.
[00h48 quando desisti dos teus olhos castanhos.
03h22 quando arranquei tuas mãos sujas e frias do meu peito.
meu bem, você não vale essa porra de saudade.
acabou,
e eu não sinto muito dessa vez.]
daqui há um mês
daqui há um mês será abril,
vai fazer dois anos
que eu olho com saudade pro seu fuzz
e com ingenuidade, ah,
ingenuidade
de não conhecer suas mãos colocando uma mexa atrás da minha orelha.
e aí
quando chegar abril,
vão faltar uns três meses
pra eu discar o número que tá anotado naquele papel roxo no meu jeans rasgado,
ai umas semanas depois, faz 2 anos que nos encontramos lá naquele bar perto do aeroporto,
o número que dá pra sentir você
do outro lado da linha
respirando cansado.
na hora que você atender
é claro que eu vou lembrar
desse um ano
e uns quebrados
de espera.
e no fim de abril é o seu aniversário, e uns dias depois faz dois anos que dissemos sim um para o outro,
ô, meu deus, dois anos
só pra te dizer
meu bem, tô no metrô
vem
e levar um bolo azul que nunca fiz,
há dois anos a gente que não se conhecia,
nos conhecemos, nos reconhecemos um no outro,
e gostamos,
sim, no final de abril, você se lembra? Eu me lembro.
Nós nunca seremos o casal do comercial da Coca-Cola
logo seremos dois estranhos. Mudaremos de número, e de endereço, as feições em relação ao outro será de rancor, e logo indiferente. Apagarei seus filmes favoritos e suas músicas do meu lap top, e eu serei mais um decalque no seu. Vamos envelhecer e talvez nossos filhos se conheçam. E se amem como nós, mais que a nós. Ou talvez você se mude para frente da minha casa. Não andarei segurando os bolsos de trás de suas calças mais. E você não vai poder implicar com o meu short. Nem poderei andar agarrada ao seu braço quando passarmos em frente a um beco, escuro e assustador. Tropeçarei sozinha em meus suspiros quando a ficha cair, e eu saber que você seguiu em frente mesmo, que aquela menina na sua foto do instagram não é sua prima, nem a sua irmã perdida, vou chorar em silêncio quando cogitar a possibilidade dela ser sua namorada, mas vai passar. Vou procurar meu equilíbrio mental perto das paredes agarrada a uma garrafa de vodca. Esquecerei suas manias, suas vontades, seus sonhos, os seus segredos de família. Riscarei o seu nome do meu caderno escolar. E mudarei o nosso trajeto do mapa, para meu. Reatei a amizade com aquele meu amigo, que você insistia em ter ciúmes, dizendo que ele dava em cima de mim, você tinha razão. Passarei em branco pelos aniversários do dia em que dissemos sim um para o outro. Meus dias serão mais longos sem seus braços ao redor de mim, me contando aquelas inúmeras histórias sobre os seus avós. Não acharei minha esperança nas minhas gavetas com suas meias pedidas. Vou odiar para sempre o seu conformismo. Perderei o tempo lembrando da sua risada. Mas passarei mais tempo esquecendo. Não perceberei seu cabelo grande, sua barba por fazer, sua camisa nova. Talvez eu o cumprimente com as sobrancelhas e não terei estômago para dizer coisa alguma. Não olharei para trás, para não prometer uma volta. Não olharei para os lados, para não abençoa-lo com a dúvida. Sentirei a sensação de residir numa cidade extinta. Não brigaremos no supermercado, nem assistindo futebol, nem pelo controle remoto, nem vou te emprestar meus livros favoritos. Não puxarei assunto com sua mãe na fila do pão. Não receberemos elogios de estranhos dizendo que nós combinamos. Não tocaremos os pés de madrugada. Não tocaremos os braços no cinema. Não trocaremos de lado ao acordar. Não dividiremos o jornal. Não olharemos as vitrines em busca de presentes. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Só os ossos têm paciência, meu bem, não a carne, com ânsias de se completar. Não encontrará vestígios de mim no futuro. Abandonará de repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntará o que faço aos conhecidos. Na terceira recaída vai passar em frente à onde eu trabalhava, e me verá no café rindo com algum colega, conhecido, ou novo amor. As demais recaídas serão como soluços depois de tomar muita água. Terá filhos com outras mulheres. Terá insônia com outros amores. Desviará de assunto ao escutar meu nome. E vai mudar de canal, quando sua mente reproduzir a gente naquele comercial clichê da Coca-Cola.
Carta de Deus
Incontáveis vezes eu desejei ser vizinha alguém com braços suficientemente grandes pra me segurar nos ombros no show do The Maine.
Incontáveis vezes me peguei contando as frustrações que passei, amando gente que não tava nem ai.
Eu pensei que nunca iria amar alguém, e ser recíproco.
Me culpava por ter asco da reciprocidade que envolvia amor romântico.
Mas um dia apareceu ele, bonito, alto, me segurou nos ombros ao som de algum cantor sertanejo.
Disse que me amava, dizia que me amava.
Pela primeira vez meu coração congelado não repeliu a reciprocidade do tamanho do monte Everest.
Mas eu estava errada sobre o amor...
Amor não é quando você é afim de um cara e ele te ama de volta, e vocês dançam na chuva, e depois sobe as letrinhas com o nome do elenco...
A gente pode ser amado pelas formigas que evitamos pisar quando somos crianças e nosso sentimento de empatia é maior que a nossa despreocupação, podemos ser amados pelos cachorros que fazemos carinho ou alimentamos, podemos ser amados, pelo gatinho quando encontrarmos na rua, e damos a ele um lar. Podemos inclusive ser amados, pelos refrões acústicos das músicas que mais gostamos. Minha mãe, que deveria ter os maiores braços do mundo, mas não tinha, disse uma vez que estava tudo bem, quando eu cai e machuquei os joelhos.
Somos amados até por aquela 'amiga' que quando nos ver muda de calçada.
Isso é amor.
Todas as pessoas que me amam: elas amam a minha mudança. amam a parte de mim que não se esconde no banheiro pra chorar, amam a garota que faz todo mundo rir com os versos desafinados na social no fim de semana, que não escreve essas besteiras, que se importa com os problemas psicológicos deles, que sempre tem algo a dizer, mas nunca sabe o que está falando, que não tem medo dos garotos e finge que superou o ex só porque transou com um cara em um momento de fraqueza, que não lembra mais quem eram seus inimigos no ano passado, ou foi pra cama com algumas pessoas que gostaria que nunca tivessem existido. Eles amam a parcela de mim que ama a mãe o tempo inteiro, não só nos momentos em que é conveniente, eles amam a parte de mim que não reclama da carência, amam alguém que não se ressentia toda vez que era a última a ser escolhida no futebol, mas ganhou visibilidade quando virou artilheira no time. E por mais amigos que eu tenha, por mais que as pessoas que mais se importam comigo estejam a apenas passos de distância de mim, eu não me sinto suficientemente protegida. Embora pareça forte aos olhos de quem ver. Eu gostaria de não escrever pra mim as coisas que eu deveria falar pra um psiquiatra que, provavelmente, me entupiria de remédios por dizer que eu sofro de alguma doença psicológica, demais pra minha idade. Eu simplesmente não me importo mais, porque amo a parcela de mim que não costumo ser.
Amo o jeito como eu faço piada de tudo que está ao meu redor, e de como finjo tão bem até pra mim mesma, amo o fato de me reconhecer em bandas que ninguém conhece, amo quando consigo ser cruel e ter uma legião de fãs frustrados por causa disso. Gosto quando esnobo o amor dos outros porque vejo a felicidade alheia como num daqueles espelhos de circo: completamente distorcida e engraçada.
(é engraçado como falo dos espelhos dos circos, já que sou completamente coulrofóbica) Eu que tive um amor, mas hoje sei que definitivamente não se cruzaram na maternidade, nos percebemos e nos reconhecemos em meio à 7 bilhões de pessoas no mundo. É super divertido como eu não tenho ninguém pra ligar no fim do dia e acho um porre quando me ligam e me chamam pra sair.
Enfim. Estou alheia a todo mundo quase sempre. Não me aborrece na maior parte do tempo porque está sempre tudo bem. Está sempre tudo ok comigo, eu tenho internet rápida, tenho livros legais, tenho um filósofo pessimista preferido pra idolatrar, uma coleção infinita de Cd's que nem ouço, um autor bêbado na estante que me faz ter inveja por não conseguir fazer com um papel em branco o que ele conseguia fazer com o próprio coração (salve, buk), está tudo bem comigo.
Mas vai ficar melhor quando eu encontrar alguém com braços grandes o suficiente que me diga o que eu mais quero ouvir na minha vida:
Querida, você já cresceu. Emagreceu, ficou mais bonita, realmente, mesmo que não se sinta assim, quebrou a cara, fez novas amizades, quebrou a cara novamente, fez novas amizades novamente. e, adivinha? Elas também vão te decepcionar, mas elas te amam. Elas amam a parte de você que você quer que elas vejam, então não se preocupe. quando você se sentir triste, pergunte à essas pessoas qual a sua melhor face. Ou então, faça uma piada. Tudo se resolve com uma boa e ácida piada. Sim, você cresceu, não tem mais que lidar com o bullying daquele garoto que a vida inteira foi afim de você, não é mais certo que você construa uma linda e fantástica família feliz, porque nem você sabe o que é isso. Não é mais certo que você vá se casar, porque ninguém é obrigado a lidar com você o resto da vida, e você sabe que não aguentaria um divórcio sem se tornar uma alcoólica perdida em vegas. Você se cansaria dele no dia seguinte, não se cansaria? Você é realmente uma boa pessoa, mas isso não importa pra ninguém além dos mendigos que você fez questão de pagar o café da manhã, queria se sentar com eles, mas não queria amarrotar o seu vestido. Até porque você sempre foi um pouco fútil. A inveja e o desprezo que você sente de todo mundo que consegue ser mais interessante e simpático que você não é uma coisa muito agradável de ver daqui, partindo do ponto de vista da sua consciência. Seu bonito e selvagem cabelo loiro irá cair algum dia e você parecerá menos interessante do que já é, mas está tudo bem. No futuro, a internet será ainda mais rápida. Eu sei o quanto você gosta de ficar em casa, e eu sei o quanto te incomoda ver que as pessoas que te fizeram mal, estão feliz. É injusto, eu sei, mas é errado desejar o mal a elas, o inferno te aguarda. Tem aquela pessoa que você ama mais do que a sua própria família, e sabe que isso é um erro, porque você é egoísta e nunca consegue aprender com os próprios erros, mas está tudo bem. Eu sei que que você culpa a mim, pelas coisas que dão errado na sua vida, mas na maioria das vezes estou jogando xadrez com São Pedro. Também sei que você ainda tem esperança de encontrar o seu gato Fred por aí, sei o quanto você chora pors ele, não é mais fácil aceitar que nem ele te aguentou? Sei o quanto te incomoda que os seus amigos não te chamem pro rolê, talvez eles estejam cansados da suas desculpas para não ir. Não pense que é por maldade sua, mas eu sei que você cresceu ouvindo o que você tinha que ser, como um CD arranhado. E quase se transformou na advogada com a carreira promissora que os seus pais, queriam. Seus pais não mudaram o disco porque você não mudou e isso te assusta, se você não se rebelasse quase se transformaria em uma advogada, militante, feminista, e Palmeirense. Desculpa, se não te contei que o amor não era aquilo que você imaginou que fosse, quando você conheceu o... Eu sei que você não queria denonstrar fraqueza e disse aos quatro cantos do mundo, que relacionamentos são assim mesmo. Você vai sentir falta daquelas fotos que você rasgou no vão das coisas que ele disse, e você sabe que seus relacionamentos daqui pra frente serão sempre superficiais, porquê você ainda acha que ele é o amor, e que o amor aparece uma vez na vida só. Eu até tentaria te convencer do contrário, mas sua teimosia te tornou surda. Não acredite tanto no que o seu coração te diz, ele é ingênuo mas você não. É impossível ser feliz sozinha, mas você não precisa de um cara que te acompanhe no cinema, e te deixe em casa, e te acorde com uma mensagem de bom dia. Ser feliz não é sinônimo de relacionamento sério, aprenda.
Beijos, Deus. 💋
eu me escombro entre aspas...
me escombro nos pontos finais que demos a nós,
me escombro nas reticências que sobraram a cada capítulo incompleto. Interminável... a cada fio de esperança vivo, respirando através de aparelhos.
minha mãe me avisou pra eu estar preparada para o dia que você mudasse se ideia, e fosse embora...
e você foi.
Assim, de repente, sem despedida, sem mais, sem menos.
O que me restava era colocar a fé que eu nem tenho em Deus e pedir pra ele cuidar de você.
você pode até duvidar, mas até nos momentos de insanidade ainda lembro de você,
escorrem pelo tempo os milissegundos de ilusão jogados fora,
que deixamos escapar sem perceber, ao olharmos para algo fixo no horizonte, que se assemelhava a uma estrela cadente, mas era apenas um meteorito,
aquele ponto desejado que não cabia ao meteoro decidir, e sim a nós mesmos,
o meteoro serviu como complemento pra mais um texto que você nunca lerá, não nessa vida.
ainda lembro a última vez que você dormiu aqui, eu sabia que cedo ou tarde, você iria embora, mas não me deu nem a chance de pedir pra você ficar mais cinco minutinhos... Uma semana... Um mês, a vida inteira.
Eu lembro como minha mãe gostava de você, minha avó disse que viu você na fila do pão... E meu irmão? Ele se acostumou a não lembrar. Mas hoje, eu queria você aqui.