2am e estou acordada me perguntando sobre você, a saudade bateu. E sou a única apanhando. amplio sua foto cuidadosamente para que o aplicativo não te ligue, esperando por um sinal de fumaça, qualquer coisa sobre você, numa esperança boba de que você venha e diga que também sente saudades.
Eu sinto saudades, mas não uma saudade boa, saudavel, é uma saudade doída, desesperançada, vontade de te ligar, e dizer todos aqueles clichês, mas ao mesmo tempo sei, que se você sentisse o mesmo, teria me procurado. Presença não se cobra, saudade muito menos. eu olho pra sua foto e me pergunto quando foi que eu me tornei tão inofensiva pra você, abaixei toda a minha guarda, e deixei você entrar. Eu fico imaginando o que você está fazendo, mas não é paranoia me perguntando se você se amarrou em alguém, com o perfume, melhor do que o meu. No fundo eu só queria que você confessasse que sente saudade também. A certeza que você estava indo embora, me enlouquecia, queria te ligar, queria muito. Tinha medo que você se tornasse mais um estranho na minha vida, vontade idiota de te dedicar minha música favorita, mesmo sabendo que você não ouviria nem um refrão. Mas eu tô forte aqui, não é orgulho sabe, e vergonha na cara. Eu não vou dar mais nenhum sinal de vida, prefiro reconhecer que você não quer falar comigo, do que acreditar na sua falta de tempo, e ficar à mercê das suas vindas adiadas, e encontros que não aconteceram. Eu não sou simples como matemática simples, mas eu sempre quis ser sua. Disse sim, quando á pergunta era se eu queria ser sua namorada. Me dei pra você de mão beijada, esperando que você cuidasse, e você me quebrou como um vidro frágil, percebi que ninguém pode cuidar de mim, se não eu mesma. Mania boba de querer demais. Mania boba de amar errado. Te amo, e é por isso que eu te deixo livre.
Paola. 21. Libra. Sou uma princesa prisioneira dos meus próprios dragões emocionais. E eu não preciso ser salva.
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