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Strange

We sat by the ocean once, and you gave me a hearted stone, I found it in my bag yesterday and thought about throwing it away. When I go to Brighton, turns that they’re still fucking everywhere.

now it haunts me like a curse, because it’s my way to find you anywhere. 

You blew me a kiss when I was In your crowd

then you kissed me infront of your fucking friends

You said “you melt my heart”, then I walked you home, because I didn’t want you to walk home on your own. 

Do you remember conversation until we lost track of time? 

Part of me feels like you never meant to villanize me

But I know I’m a hard topic in the table with your friends.  


Remember when you said you needed your space?

It never really made sense to me,

Until someone saw you out there

With her

2 days after you

saw me crying on your doorstep, then you drove me home and wished me the best. 


I wonder how many times you 

Convinced yourself that you don’t own me any apologies 

And I make excuses for your pride

Then I message your friends expecting him to say: he missed you too. 


I wonder how many times you 

Typed my number then distracted yourself

With another brown eyed girl,

I wish we could go back to how it used be

But you choosed the side of the paradise 

And I learned to live with the apologies 

That you never gave  to me. 


3 months later I still look for your car in every parking lot. 

My friends finds me slightly crazy for showing up at the bar you go when I know you’re not gonna be there, to settle with the lack of your presence just for your friends to tell you how gorgeous but crazy that I am. But if depended on me, I would paint the walls of your street with red and blue to make you remind of me. 


 I wanted to send you an email, cursing you, anything to make you remind of me. but then I remember that I'm too good and that I need to be a little mean or annoyed with myself. that I need to be honestly affected by what you've been in my life and by all the times you've laid on me some sort of intelligible guilt. 

I need to be annoyed by the fact that you did everything what you said you wouldn’t. 

EI confess that I wanted to call, hear your husky and soft voice, very similar to that of a thousand other guys out there, but which, if listened, maybe my silly heart would call the fuck down. tell things such as the mouths I touched after you, to make you hate me. But then I distract myself for hours on the phone with someone and thinking about how fun it would be if it was you on my weekends. 


Since you’ve been gone, I gave myself more time tô spend with my male friends, I take the long way home and I search for your car in every parking lot. And I still watch every tarot lady from tik tok Hoping she will say that you miss me too. I put make up to grocery shopping just in case I find you in the line, 



I think a lot about how you’re doing out there, somewhere. Maybe you’re doing the dishes. Maybe you have that tired look in your eyes after a long day at work. Maybe your laughter is rolling from your chest in waves, maybe you still have that irresistible way of making sure if everyone in the room is laughing too. 

I never told you that the lines in the corner of your eyes were contagious, I’ve never knew that they would stay with me for so long since you’ve been gone. One day you asked me why did I choose you? I smiled and said that I liked the way that you treated me. But the exact moment I knew it was you, was when you had a way to smile with your eyes, that I never saw in anyone else. 


And it haunts me more than the thousand stones that God mistakenly put in Brighton instead of the sands. 

I didn’t love you, but I fucking liked you

 I did not love, I was not crazy in love, I was nothing but intense and pretentious in longing for reticence instead of the full stop. But the fact is, I fucking liked you. I loved our hours with sex on at 6 in the morning. I loved our Thursday night outings to some of the neighboring countries. I loved that blue perfume that you used only occasionally. I loved the idea I had of you when I first met you. I hated it when I heard that there were more people among us. I didn't love you completely, I was a lover of our moments, of everything we lived together, I loved the drama, the fake simplicity we used to have, the way my chest never belonged to yours, burning liked to imagine it did.

I was in love with the idea of being in love, never with you.  I was pervert about you, like a whore who falls in love with the client. But I knew at some point each one would have to follow his own course. And I knew your course was being stuck in your past, and I settled for it. It was okay being your sometimes. I didn't love you, but I fucking liked the character I created in my head, and I addressed it to you.

Texto de verdade para meu amor de mentira

Duas vezes eu quase morri de saudades de você. Uma quando você foi pra Polônia no mês seguinte que a gente se conheceu, e eu achei que fosse morrer com aquele apertinho dolorido na minha garganta, e outra quando eu tava fazendo um intercâmbio na Bélgica, e a gente se falava pelo Skype todos os dias. E todos os dias eu ia dormir chorando de saudades suas, e lembrei que você era um pedaço bonito de tudo o que o mundo e a vida têm de mais bonito. eu achei que você seria o meu amor. Doeu lembrar ou aceitar que esse pedaço bonito da história que vivemos só tem beleza na minha cabeça. 
Eu vi você mudar, crescer e ter barba. Eu lembro que a primeira vez que você falou em terminar, eu chorava só de me ver mandando suas coisas pro seu novo endereço. E chorei por semanas. E fingi que você tinha morrido, aí eu soube que você tinha beijado outra garota, Neste dia você finalmente morreu, e eu chorei de luto, enquanto eu beijava outro, fingindo que eu estava me vingando, pra Caralho e você saberia disso e teria ódio de mim, e que você sofreria calado por algumas semanas, mas depois me ligaria me pedindo desculpas, mas isso nunca aconteceu. 
Eu não mandei suas coisas, porque quem saiu foi eu, E essa é a minha vingança, porque eu sei que você é mais feliz sem minhas neuroses, minhas crises, e meus pés gelados nos seus. Eu ainda acho que a gente tinha um pouco de amor, mesmo que você não admita, nem que seja a cada milênio, acho que você ouve uma baladinha lenta e muda rapidamente com medo de pensar em mim. Na verdade eu sei que eu estou mentindo pra mim mesma, e sei que a pessoa por quem você muda a baladinha romântica não nao sou eu, mas gosto de fingir que sou eu, pra não pensar que eu perdi 2 anos da minha vida, com alguém que queria ter perdido 2 anos com outra pessoa. Mas eu caguei para tudo isso e fico com o seu abraço naquela rodoviária de Paris, quando eu te abracei e de repente eu me senti segura, para a minha surpresa, me fez matar o meu medo de ser só.

28/09/2019

Hoje seria um dia que você me ligaria, e marcaríamos de jantar, você me levaria pra conhecer o estádio do Chelsea, e nós riríamos de algum filme antigo dos anos 90. Hoje seria um dia que você se atrasaria para chegar em casa, porque esqueceu de trazer as flores, mas apareceria molhado na porta, e diria o quanto eu sou importante pra você. Hoje seria um dia em que eu ficaria brava porque você esqueceu do cartão, mas no fim você me faria rir, e eu esqueceria, hoje seria um dia que você deixaria os seus compromissos pra passar o dia comigo, mas hoje não houve ligações, nem jantares de última hora, e nem flores na minha porta, hoje foi um dia sem cartões, e sem compromissos cancelados.

Eu te traí

Eu te traí da forma mais bela possível, seu idiota. Fiz com outro tudo aquilo que você não fez comigo. E sim, eu jogo toda a culpa em você, sem medo de estar cometendo qualquer tipo de injustiça. Você foi o primeiro motivo pelo qual corrompi tudo aquilo que eu achava tão certo. E você pensa que foi por sexo? por tesão? por variedade? Aí que você se engana, seu imbecil! Foi por vingança. Por todas as vezes que fiz planos para o futuro sozinha. Pela páscoa que você decidiu passar sem mim, enquanto eu ficava em casa chorando, me sentindo rejeitada. Por aquela vez que você levou outra pessoa pra balada e voltou às 5am. Por aquela vez você segurou forte no meu braço, e me fez ter medo de você. Por todas as vezes que meu ônibus passou na frente do cinema e vi cartazes de filmes que você jamais me levaria. Pela vez que você me deixou sozinha e preferiu ficar sozinho com os seus amigos. Por quando você me trocou pelo seu maldito computador. Pelas vezes que te liguei chorando e você ignorou. Pelas vezes que você não entendeu meus “break down” de mulher, como chamava. Pela ocasião que você gritou comigo em Paris. Por me fazer acreditar que o problema era eu. Por todas as noites que me faltaram uma mensagem de “dorme bem” no celular. 

Sobre a bagunça que eu me tornei por sua causa

Você já me viu dormir, acordar, tomar banho, gozar e ter medo de palhaço, acho que posso te dizer mais algumas coisas. Até porque não preciso ter medo de afastar o que já está tão longe de mim. 
Eu vou embora porque tenho pavor de você querer que eu vá embora. Eu tenho pavor, da gente ser feliz, e você perceber que não era eu que você queria, tenho pavor de descobrir que a noite não é minha falta que você sente quando a gente tá separado, é das garotas que você fica horas vendo o perfil no Instagram. Tenho pavor de me tornar apenas um bandaid na sua vida. Eu não faço questão que ninguém goste de mim, mas fico completamente louca quando alguém gosta. Porque descubro que cada segundo da minha vida foi pra sentir isso. E o que será dos próximos segundos? Não me tire da minha merda pra depois me lembrar que tudo é uma merda. Não me faz feliz, pra depois me fazer esquecer como eu era feliz sozinha. 
Eu só queria voltar a dançar em público sozinha sem que você me ache infantil e desmiolada. E comer num restaurante barato em Londres e reclamar daqueles metro lotado. 
Eu era feliz. Na verdade eu não era nem um pouco feliz, mas pelo menos eu sabia o motivo pelo qual eu estava na Europa, agora eu não sei mais. 
Tô cansada daquelas ligações superficiais e descartáveis no meio da noite, que me enchem de irresponsabilidade e fé no amor. Depois a despedida doída, no aeroporto, e lágrimas de “até um dia”. Tô cansada de chorar encolhida pra ninguém me ouvir, e me sentir desesperada por estar levando uma vida normal e não ter a opção a qualquer momento para enlouquecer e chutar tudo. 
Com você e todo esse amor, eu consigo apenas me largar pelos cantos assustada, porque eu Sei que do seu lado, não é amor que você vê, só uma menina perdida sem saber o que fazer. Isso é vida? Eu não quero andar duas quadras no sol com você reclamando porque eu sou assim, doida. Eu quero deitar e esperar passar tudo. Eu quero te olhar deitada enquanto seguro um copo com água de coco geladinha. Porque você não sabe, mas tenho corrido maratonas e vencido monstros gigantescos para conseguir sentir tudo isso sem arrancar meu coração fora. E quando você, ao invés de me esperar no pódio de chegada com pomadas e isotônicos, me olha desconfiado ou entediado de tudo, se perguntando porque eu sou assim, eu quase desejo que dessa vez eu morra no meio da corrida. Porque é ridículo achar que você faz tudo valer a pena, mas, no fundo, acabo achando que você faz tudo valer a pena. E eu continuo chorando baixinho, encolhida na cama de um hostel, porque talvez você tenha razão e eu seja, essa garota, de plástico, que você enxerga. 
Eu não faço a menor idéia de como se vive, se cresce, se multiplica. Eu só me como por dentro, me corrôo de ciúmes, fico tentando segurar tudo com medo que eu comece a despedaçar no meio da rua. Eu me maquio pouco, como pouco, transo, digo e amo pelas beiradas. Tudo pra eu me arrepender menos na hora de limpar a sujeira. Tudo pra, arrogantemente, não sentir a vida. Quando tudo o que eu queria era andar pela nossa casa, e reclamar que você esqueceu de alimentar os peixes. E olho pra você, meu amor, como eu amo você, e tenho vontade de arrancar meu coração, e fatiar pra entender o que há de errado comigo, porque eu queria não sentir. E não me pergunte como é que nascem pessoas assim, como eu, que amam com tanta necessidade de machucar. Como é que tem gente, como eu, que acha que sentir amor é uma gripe forte, uma célula mutante, um motivo pra chorar muito. 
Não me pergunte de quem é a culpa e não me pergunte se tenho consciência disso e não me pergunte nada. Eu sei de tudo, eu sei muito de absolutamente tudo. E por isso mesmo é que fico catatônica vendo minha incapacidade de amar ou ter pernas grossas. 
Como é que se vive? Eu queria cutucar as pessoas. E se você não suportar mais? Como é que faz? Como eu faço pra disfarçar a solidão profunda que sinto no meio de reuniões, no meio de papos leves, fins de sexo e começos de relacionamento? Como eu faço pra ficar perfeita o tempo todo ou virar um bicho estranho e não precisar mais de ninguém? Eu jamais serei o que eu quero e jamais serei o que eu sou sem precisar disfarçar que quase sou o que eu quero. E cada hora eu quero uma coisa. E no fundo eu não quero porra nenhuma. Talvez só encher um pouco o saco, provocar, ser expulsa do peito de todo mundo porque não agüento morar nesses lugares obscuros que são os outros e suas más intenções disfarçadas. Tudo é uma jaula, até minha fuga. Principalmente minha fuga. E eu estou cansada demais. É só olhar pra mim. Olheiras, ossos e escárnio. 
Gosto das pessoas fortes e burras. Gosto porque jamais vou odiar o que não amo. Como é bom cagar pro mundo e andar de cu ereto. Basta amar alguma coisa para eu enfiar o rabo entre as pernas. Para eu arquear os ombros pra frente. Porque quero proteger tanto você dentro do meu peito que acabo andando como se eu tivesse grávida na garganta. Cada vez que eu quero falar ou comer ou gritar ou viver. Vem o medo de que você me saia pelos buracos da cara. Medo de vomitar você. 
Como é que se vive? Como é que se ama em meio aos fedores e sujeiras e desistências da sua casa? Como é que se espera alguém voltar do seu mundo particular se eu acabo, por conta de um medo absurdo, indo para o meu para não ter que ver você longe? Esperar o quê? A vida secar tudo, murchar tudo. Não quero viver a porra do momento como dizem. Me sinto o tempo todo uma inocente me debatendo nas paredes de uma piada de mau gosto. Só queria achar a saída e rir por último. Como se eu tivesse tamanho ou força pra peitar assim as coisas como elas são. Ser humano é constatar nosso tamanho ridículo perto das coisas como elas são. Ser humano é a coisa mais linda e sábia a se fazer. Mas ser humano dói em mim de uma maneira tão especial e absurda e assustadora que, em meio a toda essa auto-estima de merda, ganho certa arrogância. Não tenho mais bunda, nem dinheiro, nem peitos, nem sorrisos, nem amigos, nem viagens, nem línguas, nem nada do que os outros..mas tenho meu jeito de bloquear a vida fora e mergulhar aqui nessa coisa horrorosa. Nessa lista VIP da pior festa do ano só tem o meu nome. E lá vou eu voltar pra mim e esperar algum saudosismo escondida atrás da minha porta, com a arma na mão. A porta com todos os trinquinhos. O olho mágico vendo o escuro eterno das pessoas que desistem porque até eu mesma sempre desisto. 

Aos poucos os olhos se preenchem. As pernas engrossam. Minha voz volta a parecer a voz de uma garota que merece ser amada. Compro uma roupa bonita. Mudo de analista. Escolho uma comédia ou uma revista de fofocas. E então estou pronta de novo. Sou uma armadilha pra ratos. Sem queijo. O que me faz pensar que só atraio quem merece.

Carta de: Eu 2018, Para Eu 2019

Que você se torne tão forte e corajosa que ninguém seja capaz de te fazer duvidar de si. Mas, desejo também que ninguém tenha a capacidade de te fazer endurecer ao ponto de se tornar fria e calculista com os corações alheios.
Que as decepções, por maiores que sejam, que as dores, por piores que sejam, só te façam mais humana e não menos humanizada. Eu desejo que você tenha paciência para lidar com o seu crescimento, com o seu caminho e sabedoria pra escolher por onde ir.
Desejo, do fundo do coração, que você não perca, por nada e nem por ninguém essa esperança genuína de que o mundo é um lugar bom, de que as pessoas são boas e de que sentir, por mais que dê medo, é bom também.
E, falando em sentimento, desejo que você não esconda nenhum. Que assuma a tristeza, a dor, a raiva, a felicidade, a empolgação e, depois, deixe ir. Não se apegue a nenhum sentimento, seja ele bom ou ruim. Sinta, vivencie e abra mão. São passageiros, tanto quanto nós.
E eu desejo pessoas boas no seu caminho para que reforcem a visão que você tem sobre esse tipo de gente. Mas, que você também conheça algumas pessoas amargas, não tão boas assim, para que aprenda a lidar com elas, sabendo que nem sempre você pode ajudá-las e para que elas equilibrem seu jeito entregue de ser, para que você aprenda quem merece sua intensidade e quem não merece uma gota do que você transborda.
E eu desejo que você siga sendo luz, mesmo que por vezes, seja só faísca, mas que não se deixe apagar por quem tentar te diminuir, por quem tentar trazer para a superfície os seus defeitos, por quem tentar te fazer menor para caber naquilo que é confortável e conhecido.
Você nasceu para ser grande, para fazer a diferença, para ser do jeito que é. Por isso, repito, que você não tenha medo de ser quem é, que não se acovarde e não pare no meio do caminho na esperança de que, aqueles que ali estão, queiram seguir com você.
Seja suficiente. Saiba que você se basta. Seja humilde. Saiba que os outros são importantes. Seja esperta. Saiba compreender que alguns chegam, outros partem e quem tem que ficar, fica. E eu te desejo o mundo. Um mundo tão lindo quanto o que você vê ao olhar, primeiro, para o coração de cada um.
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